
Em meio a crise política, Puccinelli vai a Brasília falar com Temer
| MIDIAMAX
O governador deve discutir com ele sua decisão de se aliar ao PSDB nas eleições deste ano. A parceria com os tucanos confirmada ontem pelo governador o empurra para o palanque do presidenciável do PSDB, José Serra.
Desde a tarde de ontem, o governador enfrenta uma crise em seu grupo político. O vice-governador Murilo Zauith (DEM) desistiu de concorrer ao Senado sob a alegação de que Puccinelli o teria excluído da chapa majoritária, ao dizer à mídia que seriam eleitos senadores neste ano, Waldemir Moka (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT). Com o mesmo sentimento de exclusão, o vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque, que seria suplente de Murilo, rompeu com Puccinelli.
Puccinelli disse já ter comunicado seu desejo de aliança com o PSDB por telefone, mas Temer solicitou que ele fosse a Brasília para conversar pessoalmente. O governador tentará na conversa com Temer por fim aos impedimentos para apoiar os tucanos. É que a cúpula nacional do PMDB estuda formas de restringir o apoio dos diretórios regionais a Serra, o que impediria Puccinelli de ter oficialmente o PSDB como aliado.
Conforme a assessoria de imprensa do governo, Puccinelli não tem qualquer outro compromisso público na agenda de hoje. Também não há previsão do horário de retorno dele.