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Grupo apreende veículo da prefeitura para protestar sobre falta de água em Porto Murtinho

“Não estamos fazendo oposição, estamos buscando nosso direito, tivemos esta iniciativa e o veículo não sairá da aldeia até a presença das autoridades", discorreu o cacique Roberto

| CAMPO GRANDE NEWS/GUSTAVO BONOTTO


Como forma de protesto, grupo indígena da etnia Kadiwéu "apreendeu" veículo pertencente à Prefeitura de Porto Murtinho, nesta quarta-feira (20). Lideranças da comunidade Córrego de Ouro, alegam que o poder executivo não resolveu problemas relacionados à infraestrutura e saneamento básico.

Em vídeo enviado à reportagem do jornal Porto Murtinho Notícias, o grupo diz que a gestão municipal tem ciência da falta de água na Escola Córrego de Ouro, e que após a conclusão de entrega do prédio, foi incluído a construção de um novo poço artesiano e energia elétrica no local.

“Não estamos fazendo oposição, estamos buscando nosso direito, tivemos esta iniciativa e o veículo não sairá da aldeia até a presença das autoridades. Exigimos a presença do prefeito de Porto Murtinho, da secretária de Educação e do presidente da Câmara”, discorreu o cacique Roberto.

Ainda segundo ele, não há como preparar os alimentos na unidade escolar. "Está tudo no chão. Não temos nem água para cozinhar. Nossos alunos estão sem água nos bebedouros", explicou.

Questionada, a gestão de Nelson Cintra Ribeiro (PSDB) disse por meio de nota à imprensa que vai até a aldeia juntamente com o MPF (Ministério Público Federal) para obter mais informações sobre a situação. "No entanto, a responsabilidade de furar um poço é do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), ligado ao Ministério da Saúde". 


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