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PP não aceitará apenas filiação e cobrará participação maior na chapa e no governo Riedel

| INVESTIGAMS/WENDELL REIS


O acerto com o Partido Liberal (PL) resolverá uma parte, mas nem todos os problemas da cúpula tucana em Mato Grosso do Sul. Liderado por Tereza Cristina, o PP, que já era grande, cresceu ainda mais ao se federar com o União Brasil , de Rose Modesto, e exigirá um esforço maior na formação da chapa.

Embora Tereza tenha sido madrinha de Eduardo Riedel (PSDB) na eleição passada e seja próxima ao grupo tucano , há um parcela do partido que cobra participação maior no governo.

Tereza ainda não falou em candidatura própria, mas deixou claro que não abrirá mão de fazer um senador. Isso provocará uma briga grande no grupo próximo a Riedel e Reinaldo, que tem pelo menos cinco pré-candidatos.

O PSDB tem como meta inicial para a eleição a aliança com PL e o PP, que pode ser resolvida com a filiação de Reinaldo ao PL e Riedel ao PP. O arranjo resolveria os problemas de Reinaldo e Riedel, mas não do PP, onde o partido não abre mão de uma candidatura ao Senado, por exemplo.

Caso Riedel se filie ao PSD, que também é opção, a situação também não deve ser tão simples, porque o PP cobrará a indicação do vice ou, no mínimo apoio ao candidato da sigla ao Senado.

Riedel e Tereza se reuniram na fazenda da senadora recentemente para falar sobre futuro político e devem fazer um novo encontro quando a senadora retornar de uma viagem fora do País.

Hoje, o partido tem como pré-candidatos ao Senado o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, e o secretário de obras da Capital, Marcelo Migliolli. Capitão Contar também deve se filar e pode concorrer à vaga.


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