Em Dourados (MS), Reinaldo Custódio, 62, foi preso por homicídio doloso e embriaguez ao volante após atropelar e matar Cristina Aparecida Pereira, 40. A vítima pilotava uma motocicleta quando foi atingida pela picape de Reinaldo na BR-163. O motorista apresentava sinais de embriaguez, mas recusou o teste do bafômetro. Ele ainda tentou atribuir a culpa à filha, que negou o envolvimento. Testemunhas confirmaram que Reinaldo dirigia sozinho. A vítima, que trabalhava em um motel, morreu no local.

Ele se recusou a fazer o teste de bafômetro, mas policiais rodoviários federais que atenderam o caso citaram no boletim de ocorrência que Reinaldo apresentava sinais de embriaguez, “como odor etílico, fala alterada e andar cambaleante'.

“Quero que se f., antes ela do que eu', disse o motorista da picape Fiat Toro branca que passou por cima da moto de Cristina Aparecida Pereira. Arremessada a vários metros, a mulher morreu no local. Ela morava na Sitioca Campina Verde e voltava para casa após o turno de trabalho em um motel na região.

O atropelamento ocorreu em trecho duplicado da rodovia, na saída de Dourados para Caarapó. Os dois veículos seguiam na mesma direção quando a Toro atingiu por trás a Honda Biz vermelha pilotada por Cristina Pereira. A moto ficou completamente destruída.

Questionado pela PRF sobre o acidente, Reinaldo Custódio disse que era a filha a condutora do veículo no momento da batida. Na frente do pai, a mulher negou o fato. Testemunhas afirmaram que Reinaldo estava sozinho e, após atropelar a moto, pediu para a filha ir ao local.

“Apesar da negativa em ser submetido ao teste de alcoolemia, o senhor Reinado apresentava vários sinais de embriaguez, como odor etílico, fala alterada e andar cambaleante. Foi preenchido o termo de constatação de sinais e dada voz de prisão', diz trecho do boletim de ocorrência. O condutor deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (28).