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Caarapó foi o segundo município com chuvas abaixo da média histórica em MS

| CAARAPONEWS/GUSTAVO BONOTTO.


Em Caarapó o declinio de chuva foi de -67% em maio

A estiagem atingiu boa parte de Mato Grosso do Sul no mês de maio, informa levantamento do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), divulgado nesta terça-feira (17). Segundo a meteorologia, 38 municípios monitorados registraram volumes de chuva abaixo da média histórica, cenário que contribui para o avanço das condições de seca em diversas regiões do Estado.

De acordo com a análise de precipitação, o maior acumulado foi em Campo Grande, com 84,6 milímetros, volume 4% abaixo da média. Mesmo na Capital, que teve o melhor desempenho, a chuva não atingiu o esperado para o mês.

Os municípios com maiores desvios percentuais foram Cassilândia, onde choveu 76% abaixo da média, além de Caarapó (-67%), Nova Andradina (-64%) e Três Lagoas (-60%).

A redução das chuvas foi mais intensa nas regiões sudoeste, sul e sudeste do Estado, justamente as que apresentam os piores indicadores de seca. Segundo o monitoramento da ANA (Agência Nacional de Águas), houve recuo da seca moderada no sul e da seca fraca no noroeste, mas as condições continuam críticas.

Em relação a temperatura, o mês de maio também foi marcado por extremos meteorológicos. A menor temperatura registrada foi de 0,7°C em Rio Brilhante, no dia 30. Já a maior foi de 35,2°C em Água Clara, no dia 9.

Outro dado relevante foi a umidade relativa do ar, que chegou a 21% em Sonora no dia 21, indicando condição de alerta para tempo seco. Além disso, o município de Iguatemi registrou a maior rajada de vento do mês, com 109 km/h, no dia 28.

Previsão - O relatório também alerta que, além do déficit de chuvas, a previsão para o próximo trimestre (junho, julho e agosto) indica chuvas irregulares e temperaturas acima da média, o que pode agravar ainda mais o cenário de estiagem.

Os modelos climáticos apontam que as temperaturas devem ficar acima da média histórica em todo Mato Grosso do Sul, aumentando o risco de estiagem, queimadas e impactos na produção agrícola.


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