A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha patamar 1 para novembro, com cobrança extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. A decisão representa uma manutenção em relação a outubro, após redução do patamar 2, que vigorou em agosto e setembro.

O baixo volume de chuvas continua afetando a geração de energia nas hidrelétricas, exigindo o uso de termelétricas, que são mais caras. Apesar do crescimento da energia solar no país, essa fonte não atende toda a demanda, especialmente nos horários de pico.

O sistema vinha mais pesado nos meses anteriores. Em agosto e setembro, o patamar era o vermelho 2, com taxa de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, o valor caiu para o patamar atual.

Segundo a agência reguladora, a manutenção da bandeira acontece porque o baixo volume de chuvas segue dificultando a geração de energia nas hidrelétricas, o que obriga o acionamento das termelétricas, mais caras.

A Aneel explicou que, apesar da expansão da geração solar no país, essa fonte é intermitente e não supre a demanda durante todo o dia, especialmente no horário de ponta. Por isso, o uso de termelétricas continua sendo necessário.

Como funcionam as bandeiras

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica o custo da geração de energia no país.

• Bandeira verde: não há cobrança adicional.

Bandeira verde: não há cobrança adicional.

• Amarela e vermelha (patamar 1 e 2): há taxa extra conforme o consumo.

Amarela e vermelha (patamar 1 e 2): há taxa extra conforme o consumo.