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Taxação pode impactar no custo dos insumos e na competitividade, diz Famasul

Em nota, presidente da federação, Marcelo Bertoni, avalia que medida de Trump gera insegurança nos mercados

| SILVIA FRIAS / CAMPO GRANDE NEWS


Exportações da carne bovina representaram US$ 235,4 milhões em 2024, na balança comercial de MS (Foto/Arquivo)

O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni, disse que a entidade recebeu com preocupação o anúncio da tarifação adicional de 50% imposta pelo governo americano. “A decisão do governo americano impactar também o aumento do custo de insumos importados e a competitividade das exportações 

Em nota, a Famasul avalia que a decisão “acarreta insegurança nos mercados entre os dois países, especialmente para cadeias produtivas do agronegócio brasileiro com participação relevante nas exportações aos EUA.'

Somente em 2024, Mato Grosso do Sul exportou para o país norte-americano US$ 669,5 milhões e 785,2 mil toneladas. Desse total, carne bovina representou US$ 235,4 milhões, celulose US$ 213,4 milhões e sebo bovino US$ 46,1 milhões.

Para a federação, os Estados Unidos representam parceiro estratégico para Mato Grosso do Sul, pela exportação da celulose, carne bovina, produtos florestais e outros itens do agro.

“A Famasul reforça a importância de diálogo diplomático e técnico, pautados no respeito mútuo entre as nações, a fim de reverter ou mitigar os efeitos da medida e preservar relações comerciais estáveis e equilibradas.'

Anúncio – Ontem, em carta, presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros. O governo norte-americano justificou a medida como uma ação para proteger a indústria e os produtores dos Estados Unidos, alegando práticas comerciais desleais e a necessidade de reequilibrar a balança comercial com o Brasil. O texto também menciona o que considera perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.


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