PUBLICIDADE

Em MS, prefeito briga com a vice e manda ela ficar ‘em casa esperando ele morrer’

Chefe do Executivo afirma que vice não tem competência para decidir destino de repasses da prefeitura

| MIDIAMAX/FáBIO ORUê


Juliano Ferro e Angela Casarotti durante a campanha eleitoral. (Divulgação)

O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), conhecido como ‘prefeito influencer’ foi às redes se pronunciar após a sua vice-prefeita, Angela Casarotti Cardoso (PP), se reunir com vereadores e garantir repasses para a saúde do município.

No vídeo, de pouco mais de 3 minutos, o chefe do Executivo fala sobre o ‘lugar’ e a competência de um vice-prefeito dentro da administração. “A atribuição de um vice é ficar ‘na dele’ e esperar a ausência do prefeito, numa morte ou em caso de afastamento”, afirma.

A reportagem, Ferro a sua vice atribuiu para si competências que não seriam dela. “Esse era um repasse que o município tem para dividir com os agentes comunitários e enfermeiros ou deixar nos cofres públicos”, contesta.

No vídeo, o prefeito enfatiza que o vice não deve atuar na gestão e prefeito e secretário que ‘sabem’ da administração pública. Assim, deixa claro as desavenças entre a chapa.

a reportagem tentou contato com a vice-prefeita, Angela Casarotti, nos contatos disponíveis no Registro de Candidatura, mas até esta publicação não houve retorno seu retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Reunião com prefeito e com a vice

Após o próprio prefeito ter conversado com os vereadores e com os profissionais da classe, a vice teria participado de outra reunião e garantido o repasse aos servidores. Além disso, Juliano também cita que não ‘caminha mais politicamente’ com a Angela.

Ele explica à reportagem que ambos estão em partidos diferentes e, por conta de algumas condutas, eles não estão mais ‘juntos’.

Recentemente, a Justiça de Mato Grosso do Sul negou recurso do município de Ivinhema e barrou aumento de salário de Juliano Ferro, da vice-prefeito, de secretários, procurador e chefe de gabinete do município.

Isso porque a lei previa o aumento de R$ 19 mil para R$ 35 mil mensais, mesmo valor pago ao chefe do Executivo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). Aliás, Ferro criticou a tentativa do advogado Douglas Barcelo do Prado em barrar o aumento.


PUBLICIDADE
PUBLICIDADE